11 outubro, 2010

Just to remember

It was august 30th.
That´s it.

09 outubro, 2010

Poder ou liberdade: quem é você?

9 de outubro de 2010.

Tenho observado algo que não é novo no mundo: o poder tira o ser humano do caminho por onde normalmente anda. O poder influi em decisões. O poder influi na postura e na compostura. E o que é o poder senão algo da própria cabeça? Em alguns casos o poder é dado. Da mesma maneira pela qual foi dado, pode ser tirado. Em outros casos é da própria mente. Simplesmente, a pessoa pensa que tem o poder. E passa a agir com o poder.
Vale para a liberdade. A liberdade concebida na mente também influi em decisões, influi em postura e compostura.
Não conhecemos quem está ao nosso lado. Trata-se de uma carcaça. Apenas uma carcaça. Não sabemos o que pode sair dali em ação e reação. Não podemos sequer pressupor. Seria um engano. Talvez não em noventa e muitos por cento dos casos, mas haverá sempre o mínimo de chance de erro.
Mulheres conversam sobre relação e sobre sexo. Coisas que jamais o homem pode imaginar. Olho para uma senhora com a idade da minha mãe e não diria que um dia tentou o sexo anal, como confessou. Sabe quando aquela figura não condiz com algum ato, ao menos na sua cabeça? Olho para uma outra, esposa e mãe de adolescentes e, mesmo sabendo que o marido não a trata bem, não diria que facilmente fez sexo com alguém que a tratou melhor. Gostou. Continuou a se comunicar com o segundo. Também alguém para quem olho e não consigo conjugar a ação confessada com a imagem da pessoa. Alguém de quem se diria: nunca fará isto, por mais que sofra!
A liberdade e o poder levam a atos que jamais poderemos prever. Penso em mim, com poder e com liberdade. Ou com algum deles. Penso que me conheço e penso que sei o que seria capaz de fazer. Será que sei mesmo?
É incrível e complexo entender a mente humana...

01 outubro, 2010

Uma mensagem para o Juca

1º de outubro de 2010.



Caro Juca,

Não sou um ouvinte de dez anos de programa, infelizmente. Não sabia a história da dona Nadir e, como muitos, imaginava ser alguém de sua família. Adorei a história, não apenas pela própria história, mas por sua sensibilidade, pela emoção da homenagem a alguém que um dia lhe chamou a atenção.
Gostaria muito de ter sido um dos privilegiados que acompanharam este programa de dez anos ao vivo. Seria um imenso prazer conhecer você pessoalmente e me divertir bem ali, juntinho da voz que acompanho sempre. Sim, me divertir mesmo, como as mocinhas mencionadas. Identifiquei-me com o caso contado e jamais imaginei que muito de sua audiência fosse de platéia feminina.
Saiba, Juca, que nos últimos não sei quantos anos passei a ser um de seus admiradores e do seu trabalho. Gosto de suas opiniões, de seu humor refinadíssimo e inteligente... Gosto de seu veneno também, e por que não?
Parabéns pelo tempo do programa, mas parabéns, principalmente, por sua independência, pela força de suas palavras, pelos detalhes, cada um, que compõem seu trabalho.
Força das palavras. Nada melhor do que o Professor para os dez anos. Sensacional foi cada palavra, cada comparação, cada esclarecimento de uma expressão. Divertido.
Continuarei a seguir você, no bom sentido, nesses novos tempos de twitter e companhia. Aliás, sou mesmo um seguidor até no jeito e talvez em alguns hábitos: eu jamais vi a cara do tal do Bon Jovi e também nunca ouvira sequer o nome daquelas outras duas bandas.
Um grande abraço.

Edmar Torres A. Júnior