01 outubro, 2010

Uma mensagem para o Juca

1º de outubro de 2010.



Caro Juca,

Não sou um ouvinte de dez anos de programa, infelizmente. Não sabia a história da dona Nadir e, como muitos, imaginava ser alguém de sua família. Adorei a história, não apenas pela própria história, mas por sua sensibilidade, pela emoção da homenagem a alguém que um dia lhe chamou a atenção.
Gostaria muito de ter sido um dos privilegiados que acompanharam este programa de dez anos ao vivo. Seria um imenso prazer conhecer você pessoalmente e me divertir bem ali, juntinho da voz que acompanho sempre. Sim, me divertir mesmo, como as mocinhas mencionadas. Identifiquei-me com o caso contado e jamais imaginei que muito de sua audiência fosse de platéia feminina.
Saiba, Juca, que nos últimos não sei quantos anos passei a ser um de seus admiradores e do seu trabalho. Gosto de suas opiniões, de seu humor refinadíssimo e inteligente... Gosto de seu veneno também, e por que não?
Parabéns pelo tempo do programa, mas parabéns, principalmente, por sua independência, pela força de suas palavras, pelos detalhes, cada um, que compõem seu trabalho.
Força das palavras. Nada melhor do que o Professor para os dez anos. Sensacional foi cada palavra, cada comparação, cada esclarecimento de uma expressão. Divertido.
Continuarei a seguir você, no bom sentido, nesses novos tempos de twitter e companhia. Aliás, sou mesmo um seguidor até no jeito e talvez em alguns hábitos: eu jamais vi a cara do tal do Bon Jovi e também nunca ouvira sequer o nome daquelas outras duas bandas.
Um grande abraço.

Edmar Torres A. Júnior