14 junho, 2012

Mão de Deus

14 de junho de 2012.
Voltava pela 23 de Maio e de súbito resolvi me desviar do caminho para abraçar e beijar meus pais e meu avô.
Minha mãe disse que se eu tivesse chegado cinco minutos antes não os encontraria em casa. Meu pai amanheceu ruim, estava ainda na cama e não atenderia a campainha.
Meu avô cortara o cabelo. Estava com boa aparência, mas cansado. Minha mãe já preparava-se para lhe dar um banho.
Quando subi para ver meu pai, encontrei-o no banheiro, ruim, meio zonzo, com um embrulho no estômago. Ruim. Ajudado no caminho até o quarto, deitou-se novamente. Minha mãe pediu para que eu ficasse um pouco com ele até que ela desse o banho no meu avô.
Eu passara por ali apenas rapidamente, para revê-los e lhes dar um pouquinho de carinho. Mas foi necessária a minha presença. Quase que apenas para companhia, mas foi necessária. Ouvi minha mãe dizer que foi Deus que me enviara naquele momento. Ela precisava de uma ajuda.
Deus, em Sua bondade, em Sua onipresença, em Sua onisciência, colocou-me ali para ajudar minha mãe. E que forças ela precisa ter! E que forças Deus tem lhe dado!
Saí entristecido com o quadro que vi. Pai e avô precisando de cuidados. Apenas minha forte mãe para lhes suprir as necessidades.
Deus Pai, continue, por favor, a abençoar a minha mãe. Obrigado pelo Seu cuidado.