07 setembro, 2011

Independência ou morte!

7 de setembro de 2011.
A frase é bem sugestiva quando se pensa na data de hoje. É boa para reflexão e confesso que ando pensando muito no assunto.
Ontem fui comprar uma Coca, o que, aliás, faz parte do meu cotidiano, e o Zé Santana fez um comentário. O comentário veio, na verdade, porque antes da Coca peguei um Guaraná que a Gabi havia pedido.
- Ah, Guaraná! - e eu com o produto na mão. A expressão, assim mesmo com ponto de exclamação, saiu porque ele sabe que o que vou comprar não é aquilo. Foi uma expressão de surpresa, como se estivesse dizendo: puxa, hoje vai mudar!
Quando viu que peguei a Coca, murchou e continuou a fala:
- Você sabe que Coca é uma bebida que faz mal, né? Beber muito faz mal para os ossos...
- Fazer o que? É um vício!
- Pois é, vicia e vicia mesmo! Mas quando a coisa faz mal, aí é que as pessoas compram mais.
Pronto. Está aqui o ponto. É como outras bebidas, cigarro, drogas, e sei lá quantas coisas mais. Pessoas sabem que faz mal. Anúncios já são até obrigados a informar sobre o mal decorrente de alguns produtos. Mas as pessoas compram. Consomem. Tornam-se dependentes, viciadas.
A frase do Dom Pedro I não é simples. Há uma série de implicações por trás dela, relacionadas ao seu próprio contexto, logicamente, e há um amplo horizonte também por ela contemplado. Sim, os assuntos que podem ser a ela relacionados são vários e eu penso que, especialmente em relação aos vícios nossos de cada dia, deveríamos parar para pensar. Mais do que pensar, é preciso tomar uma atitude. Ponto final.