20 novembro, 2010

Fiscal do desperdício

20 de novembro de 2010.

Aquela lâmpada na entrada da casa, do lado de fora, que fica acesa a noite inteira. A luz que fica acesa enquanto há ausência de pessoas no ambiente. Uma torneira pingando. A água correndo solta enquanto a pessoa escova os dentes ou toca o detergente na louça. Papel. Haja papel: impressos sem necessidade, publicitários que simplesmente nem são vistos, tickets de vários tipos, ingressos... É impossível eu listar aqui tudo o que se desperdiça. Fico pensando que se as empresas criassem a função de fiscal do despedício, alguém que funcionasse como um auditor externo, porém de forma permanente, geraria muita economia. Meu pai sempre me falou sobre a economia dos clips. Aprendeu com o doutor Aloísio, dono do Banco Real à época. Quando ao telefone, muitas pessoas tem a mania de se ocupar com outra coisa. Uma delas é brincar com os clips. Pega um, desfaz sua dobra, dobra de outro jeito, desdobra e dobra até quebrar, joga no lixo. Se cada pessoa desperdiçar um por dia, multiplicado pelo número de funcionários e multiplicado pelo número de dias trabalhados no ano ... Ah, e a última multiplicação que é pelo custo dos clips. Está certo que hoje em dia talvez os clips sejam mais poupados. A ocupação durante uma conversa telefônica é com o computador. Mas a economia dos clips é fácil de ser entendida.
Quando digo sobre empresas criarem a função é apenas uma idéia. O ideal é conscientizar cada pessoa, a partir da própria casa. Quanto influenciaria na economia doméstica? Creio que muito. E o negócio é uma cadeia. A consequencia final é o planeta como um todo, é economia na energia, na água, nas árvores, no ar no sentido da menor poluição.
O tema é infindável.
Começa comigo e com a minha filha a quem ensino em seus primeiros anos.