08 outubro, 2007

A ilha


8 de outubro de 2007.

A história da ilha ficou na minha cabeça. É que a gente vai vivendo cada dia, cada situação, cada dia com alguém diferente no ambiente de trabalho, e acaba por se tornar inevitável.
Ilha é a tal de porção de terra cercada de água por todos os lados. Imagino uma no meio do oceano, inabitada, solitária. Talvez nem embarcações que passem por perto parem para um descanso ou exploração. Virgem. seu relacionamento é com o mar, simplesmente. Mas tem vida. Árvores e outros verdes, pássaros, insetos, cobras e outros animais. Sua linguagem é sua beleza, que fala a quem passa distante. Paisagem. Motivo para uma fotografia. Não tem par, mesmo que tenha vizinho.
A metáfora foi para demonstrar isolamento, independência, individualidade. Traz por trás uma dose de egoísmo, de desprezo em relação ao que o cerca, de altivez.
Agora começo a entender porque o trabalho, a produção, os resultados são melhor conquistados em equipe. Eu, que sempre fui um centralizador e confiei mais, e quase que exclusivamente, no meu taco. Uma andorinha só não faz verão, diz uma frase popular. Mas, onde encontrar outras andorinhas com os mesmos objetivos e os mesmos ideais? Uma certa ganância ou uma situação desfavorável, necessidade mesmo, leva um sujeito a derrubar o outro. Não se pensa que sendo fiel, grãos vêm com mais constância e que de grão em grão é que a galinha enche o papo.
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Depois de tudo isto me aparece o Pavan. Outro pique, outro humor, outro estado de espírito. Vontade, motivação. Bom sujeito.