22 abril, 2007

Equilíbrio



22 de abril de 2007.

Ansiedade. Tristeza. Amargura. Dúvida. Não, dúvida não, mas há uma força contrária que empurra e eu aqui, tentando resistir. É isto: resistência. Não é teimosia. O fato é que acredito mesmo no caminho que trilho. A porta é que parece estar longe, a porta do destino que antevejo. Tenho tentado chegar nela mais rápido, talvez não com tanto afinco, mas tenho tentado. Há instrumentos de ajuda e eu tenho usado cada um deles. Não quero chegar ao estágio de chatice, mas talvez tenha que persistir mais, ir mais ao campo de ataque. Tenho que deixar a insegurança presa, amarrada, acorrentada. É como se o jogo estivesse perdido por um a zero. Perdido por um, perdido por dez. O "não" eu já tenho como resposta e o máximo que posso conseguir é o "sim", como já dizia o C.C.S..
Dedicar mais de mim pode ser um rasgo no outro lado do pano, coisa que eu não quero. Onde está a balança para que eu tente equilibrar os fatos? Ah, meu Deus, ajude-me, por favor. Mas Deus não faz favor. Ele usa de misericórdia quando a gente nem merece. É o meu caso. É do que ando precisando...