Tornado, cadê você?

18 de julho de 2006.
Minha avó veio até São Paulo. Confesso que fiquei meio puto e meio desconsertado quando ela não se lembrou do nome da Clau. Desagradável. Mas depois emendou o soneto e a coisa melhorou. Começou a conversar sem parar, a contar casos, a dar risadas. E a Clau só ouvindo, dando a maior corda. Se estava gostando do papo ou não, ah, aí é outra história.
Vez em quando me chamava à conversa com um "lembra, Edmarzinho?". E dava risada.
Lembrou-se que eu adorava o Zorro. Completei dizendo que meus heróis de infância eram o Zorro e o Batman. Lembrei também que eu lhe enchia os ouvidos com um "vá, vó, vá logo!" quando ela me buscava na escola. Eu não podia perder nem a abertura de Vila Sésamo.
Voltando ao Zorro, ela contou que em um de meus aniversários me deu de presente uma capa e uma máscara do herói. Até aí, nada de anormal. No mesmo dia, porém, eu saltei da janela. A capa abriu-se como nas cenas em que o Zorro pulava de alguma janela. Mas, onde estava o Tornado, o fiel corcel negro? É, o meu não estava lá me esperando. Resultado: chão e perna quebrada.
A história foi contada em voz baixa, quase aos sussurros, para que meu pai não ouvisse. Minha vó completou dizendo que meu pai reclamou do presente e proibiu-me de usar. "Onde já se viu? Parece que não pensa para dar presente! Olhe o resultado e blá, blá, blá..."
Chegamos em casa e comentamos que minha avó, toda e sempre autoritária, sempre morreu de medo do meu pai. Engraçado como são as coisas, né?
6 Comments:
E eu aqui imaginando voce de capa preta, voando... rssss.
E fala para a Clau não esquentar por causa do nome. Idosos são asim mesmo. Tenho duas "crianças" dessas em casa.
Beijão
E eu aqui imaginando voce de capa preta, voando... rssss.
E fala para a Clau não esquentar por causa do nome. Idosos são asim mesmo. Tenho duas "crianças" dessas em casa.
Beijão
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Ai, posso contar uma piada?
O português estava caindo acidentalmente de um prédio e durante a queda, viu um homem vestido de preto, com uma capa preta, máscara preta, em cima de um cavalo e com uma espada na mão. Antes do português se estribuchar no chão, este homem o pegou e o colocou no chão, fazendo um 'Z' com a espada na camisa do português. O português, muito feliz, disse: "Obrigado, Zuper-homem!"
Huhuhu.
hahahahaha.. adorei a piada!!!!
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